– Se tivesse acontecido comigo ou com alguém da família o que ocorreu lá, já não estaria mais no Palmeiras. Torcedor tem o direito de cobrar, de querer a melhora da equipe, mas não pode passar do limite. Estamos trabalhando duro para melhorar e isso não pode mais acontecer – afirmou o jogador.
O técnico Gilson Kleina, que neste domingo falou pela primeira vez sobre o ocorrido, disse que ter passado por momentos de pânico sobre não saber como seus comandados reagiriam ao incidente contra torcedores da Mancha Verde.
– Estava muito preocupado sobre como o time iria reagir na partida de hoje. O que aconteceu no aeroporto eu nunca tinha visto na minha vida. Em cinco minutos, virou uma guerra, não podemos concordar. A diretoria foi atuante e está trabalhando firme para que possamos pensar apenas em jogar futebol. Se os seguranças não tivessem agido rapidamente, o Valdivia ficaria muito machucado. E hoje foi o nosso principal jogador – ressaltou o treinador.
– O que aconteceu foi provocado por uma minoria. A grande nação palmeirense sabe que o momento é de reconstrução e não será manchada pelo ato isolado. É preciso olhar para frente, saber que está trabalhando para ver um Palmeiras forte. Fico feliz em perceber que o grupo teve força para reagir e buscar o resultado. Mas espero que isso não volte a acontecer – disse.Apesar da preocupação com a manifestação violenta por parte de integrantes da principal torcida uniformizada do Verdão, Kleina fez questão de defender o papel dos demais torcedores palmeirenses.
* Maria Clara Ciasca colaborou sob supervisão de José Gonzalez
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